Lomyne's in tha house

Já não sou mais tão jovem para ter tantas certezas.

Divagações (teorias sobre possibilidades)

Meninas que crescem e viram mulheres. Tornam-se diferentes esteticamente, mas no fundo são todas figuras idênticas. Altas, baixas, morenas, loiras, magras e gordas, elas aprendem como e o que deve ser com o que ouvem e descobrem com a sociedade que as cerca, com a mídia que dá os 15 minutos de cada um cada vez mais por motivos estéticos.

E aí, quando começa aquela preocupação com o corpo, vem agregada uma mania de reparar nas celulites da fulana, na roupa da beltrana, no cabelo da cicrana e assim vai. Olhar para mulheres vira rotina, costume – pra não dizer vício. Só que nem só de mulheres feias, gordas ou com qualquer característica reprovada pelos padrões é feito o mundo e a mulherada acaba olhando constantemente para o que se chama um belo corpo de mulher.

O que está nas ruas é a chamada geração do ano 2000, uma galera que gosta de curtir, meio inescrupulosa e até muito sem limites. No concreto das grandes cidades, circulam jovens – homens e mulheres – que eu acho cada vez mais sem as noções de certo e errado, experimentando tudo ao mesmo tempo, convivendo com tudo ao mesmo tempo e por uma falta de senso crítico sem formar opinião sobre aquilo que está à sua volta, sempre está tudo bem, (quase) nada choca essa galera.

Sei não, mas será que isso não acaba plantando uma semente para um homossexualismo feminino assim só de brincadeira? Pensando bem, talvez não só esteja plantando essa semente, mas também dando adubo e água pra ela…


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