Sexta-feira, 5 horas da tarde. Saí do Rio para visitar meus pais. Passei pelo subúrbio para chegar na rodoviária. É um pedaço diferente da cidade: meio perigoso para os carrões importados, mas as crianças brincam na rua, as pessoas sorriem mais, estão à vontade em meio àquele cenário com cara de bairro pobre de filme americano.
Segunda-feira, 11 horas da manhã. Cheguei no Rio de volta, bem no coração do centro da cidade. Para vir pra faculdade, passei pela Zona Sul. Uma paisagem linda. Gente correndo pela praia, pegando onda, prédios de se ficar babando, uma moça atravessando a rua ainda molhada da água do mar, vôlei na areia. Vida tranqüila, vida de rico. Vida que me parece meio vazia, mas enfim.
O Rio é assim. Cheio de contrastes. Uma cidade com duas caras, dois sentidos, dois estilos de vida. Uma cidade sedutora, de um jeito bem engraçado, parece que aqui todo mundo é feliz e ninguém tem nada pra reclamar. Eu não sei não, mas desconfio que estou me “acariocando”, como diz minha mãe…
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