Arrumar-se; sair; comer; divertir-se. Cantarolar músicas sagradas e antigas tendo como plano de fundo a maravilha do amanhecer. E dançar; e sorrir; e rir, rir muito e com muita gente. Então tomar café da manhã e refastelar-se em um travesseiro. E quando acordar, divertir-se mais com conversas e crianças a me rodearem como moscas. E então batucadas aos montes, mais músicas a plenos pulmões e muita gente a dançar, alguns aprendendo, outros ensinando. E por fim abraçar-nos e dizer ‘até a próxima, que possamos sempre ser assim abençoados’.
Vai dizer que não é encantador? Que nem por um segundo você não sentiu vontade de ter estado lá comigo? Pois esta foi a descrição exata de algumas cerimônias religiosas em que estive na semana passada. Definitivamente, a minha religião é linda e eu tenho muito orgulho de ser uma filha do vento. Pena que a maioria das pessoas pouco ou nada sabem sobre ela e muitos por aí não a respeitam por conhecê-la da maneira errada. Um dia desses, vou contar mais sobre a magia do candomblé por aqui…
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