Vocês já se perguntaram quantos ideais já andaram por aí cultivados seriamente entre os chamados seres pensantes que já estão pra lá de desgastados? Quantas ideologias levadas muito a sério tempos atrás já se tornaram bandeiras rotas que não merecem ser erguidas? Idéias que foram indispensáveis para a nossa sociedade chegar onde chegou e agora não levam a lugar nenhum? Não foram poucas, mas este post se dedica a apenas uma delas, o feminismo. Há como acreditar que tal filosofia ainda tem algo a acrescentar ao mundo? Eu acho que não.
O feminismo, pelo Dicionário Michaelis, é a doutrina que tem por objetivo o melhoramento do papel da mulher na sociedade. Vejam bem: busquei a definição em um dicionário que leva o nome de uma mulher – fantástica, por sinal – justamente para evitar certo tipo de acusações e foi em sites destinados à apologia do feminismo que encontrei o embasamento histórico para o que escrevo. Pela conceituação de quando foi parido, o feminismo é uma corrente ideológica que defende a igualdade entre homens e mulheres. Esta não é uma frase tão bonitinha quanto a do dicionário, mas é claramente a posição dos seguidores de tão peculiar filosofia.
Olha, eu não tenho nada contra as milhares de mulheres que fizeram passeatas e queimaram sutiãs em nome de salários iguais, direito de voto, direitos de trabalho, mulheres que assumiram países inteiros em tempos de guerra, que agüentam tudo que esta sociedade apronta e não querem baixar suas cabeças, nem andar atrás de seus maridos ou lavar cuecas. Aliás, tenho certeza que temos muito a agradecer a estas mulheres, porque se não fossem elas eu provavelmente não seria nada parecida com o que sou hoje.
A questão é que hoje em dia eu não vejo muita utilidade no feminismo cotidiano que muitas por aí se empenham em defender. Me respondam se puderem: O intuito do feminismo não é conquistar os direitos iguais? Logo, se são direitos não devem ser impostos, correto? Ou é certo que cada partido seja obrigado a ter 30% de seus candidatos do sexo feminino? Eu, com meus botões, acho que não importam quantas sejam, desde que elas tenham chegado lá para concorrerem de verdade, a exemplo da Dra. Denise Frossard, e não para serem apenas ‘escada’ (definição no fim deste texto).
Outro ponto: onde é que está o mérito em não saber cozinhar, passar uma camisa ou lavar uma janela? Eu acho que o grande mérito está em pilotar o fogão de um jeito que deixa um homem apaixonado, passar uma camisa impecavelmente para nunca precisar ligar para a mãe só porque tem uma reunião importante e saber perfeitamente como limpar um vidro para dar esporro em quem limpou quando ver que a janela não está de acordo com o ideal. Além disso, não é só porque podemos vestir calças que não vamos mais usar saias, não é mesmo? Ser feminista, eu creio, não significa ser menos mulher.
E as mulheres, moças, meninas que me lêem agora, me digam qual é a graça em sair com alguém e brigar para pagar metade da conta – ou mesmo a conta inteira, no caso de algumas feministas absolutamente sem noção. Eu, pelo menos, adoro que me abram uma porta, chamem o garçom e façam o pedido por mim, paguem a conta enquanto vou ao banheiro, mandem flores no dia seguinte… enfim, amo o cavalheirismo, uma maravilha que eu não consigo entender porquê o feminismo moderno quer colocar abaixo. E eu pergunto também: não é uma delícia ser conquistada? Claro, é muito bom conquistar alguém, mas é melhor ainda ser conquistada.
E só por curiosidade final, alguém aí sabe me dizer porque é que feministas insistem em implicar com a Língua Portuguesa? O que é que tem demais se quando existem homens e mulheres no mesmo grupo os pronomes e adjetivos ficam no masculino, mesmo que só haja um homem? Isso aí já não é feminismo, já é mania de perseguição, caso para terapia…
P.S.: ‘escada’ é quando uma pessoa sai candidata e conquista votos (muitos ou poucos, independe) que são contabilizados para o partido e aí sim é que os candidatos do partido vão entrando, de acordo com a prioridade do diretório e não de acordo com a quantidade de votos de cada candidato.
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