O Papa morreu, todo mundo sabe disso. E todo mundo gosta de dar um pitaco básico sobre as coisas, principalmente quem tem blog. Eu, então, nossa, como gosto de me meter nos assuntos. Já que me propus a falar de João Paulo II, fiquei pensando o que seria legal dizer, afinal não se fala mal de quem já morreu – já dizia a minha avó.
O Papa que se foi, pela própria história da Santa Sé, conseguiu uma proeza fantástica: reaproximou a Igreja das pessoas. Pessoalmente, não concordo com a Igreja Católica Apostólica Romana, porque a vejo como uma grande deturpadora das palavras de Deus e de Cristo, fora a minha opinião de que Roma só assumiu o catolicismo porque não teve escolha.
Mas para o que uma igreja precisa ser hoje, João Paulo II foi genial. Falou com as massas, pôs a cara a tapa e viajou proporcionalmente mais que Fernando Henrique Cardoso. Fez a diferença e deixou um bom caminho a ser trilhado pelos próximos sacerdotes. A única coisa que desanima é olhar para a cara dos tais papáveis. É nítido: nenhum deles está a fim de proclamar a palavra de Jesus Cristo, em suas testas está escrito em letras garrafais suas intensões políticas acima da Fé. Isso é triste, muito mais triste do que enterrar o Papa mais simpático da história…
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