É, post atrasado. Tá pensando o quê? Sou mulher de agenda cheia! (mentira)
Saí para almoçar com meus tios, o que nunca é rápido. Por exemplo ontem, saí de casa à uma hora da tarde – deixando o Léo no vácuo no msn porque a conexão caiu – e voltei às oito da noite. Restaurante-shopping-cinema, esquema básico. Fui ver O Incrível Hulk. Metade da graça o Andarilho já tinha levado, quando contou tudo. Mas quem disse que eu não me diverti? Amei. Mesmo.
Primeiro porque eu amo o Edward Norton. Principalmente quando ele faz esses tipinhos desengonçados. Em Clube da Luta, por exemplo, eu prefiro mil vezes ele do que o Brad Pitt. Tá ok, é meu fraco por nerds, admito. Não curto as figuras populares mesmo…
Segundo porque o filme é cheio de sutilezas para os fãs. Como por exemplo minha tia quarentona dizendo no meio do filme: filha, esse cara não é o Hulk do meu tempo?! E também a sem-graça que vos fala tendo que fazer uma palestra de meia hora para explicar quem é Stan Lee para o priminho de 11 anos. Quase tive uma síncope, se os pré-adolescentes de hoje não começarem a ler quadrinhos com certeza o mundo está perdido. Mas tudo bem, já ensinei o moleque a gostar de rock, já é um começo.
Terceiro, porque o filme é foda. Tá ok, se quer um vocabulário de família posso dizer que é muito bom. Mas não dá a dimensão exata. Sério, arranje um tempo e vá lá. Até quem não curte quadrinhos vai achar bom. Minha avó saiu do cinema dizendo credo, que loucurada! Mas que loucurada legal. Isso saindo da boca da minha avó vale mais do que um Oscar, acreditem. E pra mulherada que sempre faz manha, é uma historinha de amor cuti-cuti também. Porque se tem algo que põe o gigante esmeralda nos eixos é sua amada Betty Ross.
Nota Mental: parar de jogar pinball enquanto espera a hora da sessão do cinema, porque isso quebra as unhas vermelhas.
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