Este post é quase uma missa de oitavo dia, mas lá vai. Ele nasceu rico, herdou dois jornais aos 20 anos e a partir deles construiu um império, que já recebeu inúmeros apelidos. Doutor Roberto, que nada tinha de doutor, é um cara que foi acusado de muitas coisas e sobre ele foram ditos muitos impropérios.
Dizem as más línguas que escolheu ministros, presidentes, depôs juízes e até foi o legítimo detentor do quarto poder, enfim, brincou de ser Deus. Dizem os seus jornais que foi um bom homem, de vida reta e compromisso com a verdade no jornalismo.
Eu, do altivo patamar em que me encontro (sic), digo, do ponto de vista de quem está se formando em uma faculdade de comunicação, só tenho uma coisa a dizer do cara de quase um século de história: Ele foi foda. Construiu um puta grupo de comunicação, conseguiu ter o país nas mãos e usou este poder como lhe deu na telha. Ele podia ter feito melhor. Mas também podia ter feito pior. Então, em nome do que o velho fez, quem ficou por aqui tem mais é que tirar o chapéu e das duas uma: ou fica quieto, ou agradece.
E cá entre nós, eu não me incomodaria de ser tão mal falada para ter o poder que ele tinha.
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