Cá entre nós, nosso presidente está mesmo com problemas, hein? Olha eu não estou querendo fazer intrigas, mas admitam: a coisa vai mal. Os juros estão baixando, a gasolina também, o Brasil parou de se endividar com os gringos e as visitas diplomáticas tem tido bons resultados. Por outro lado, é escândalo político que o PT não consegue abafar, é sem-terra que taca merda no ventilador, é dissidência política arrebentando coligação partidária ou mesmo expulsando gente do partido, é declaração impensada pra jornalista, é cancelamento de visto de correspondente que volta atrás. Se o país está melhor eu não sei, não trabalho no IBGE, e não estou me dedicando a questionar os 10 milhões de empregos que ninguém viu; só que é evidente que o Lula não sabe segurar as rédeas.
Era óbvio que o Senhor Luís Inácio da Silva não iria governar, até porque é uma consequência da monstruosidade da administração democrática: é tanto pepino que governar um país é muito mais uma questão de delegar tarefas para pessoas competentes do que qualquer outra coisa. E é nesse ponto que a coisa vai mal. Talvez seja o meu vício profissional de sempre dar atenção à comunicação, mas a impressão que eu tenho é a de que o Lula não tem nem a mais vaga noção da utilidade do porta-voz e da assessoria de imprensa, sou capaz de apostar!
Eu acho isso muito irônico, sabiam? Afinal, nosso querido presidente se elegeu através de um big trabalho de publicidade que deu a ele uma imagem confiável junto a população. Confiabilidade que o Lula levanta na bicuda a cada oportunidade. Fala mal da seleção de futebol, fala do Iraque por entre as grades do jardim, pisa na bola com o papo do Waldomiro, não soube pôr pano quente no MST e, se já foi imprudente com a história do jornalista americano, Lula acaba de dar uma demonstração de fraqueza ao revogar a decisão de cancelamento do visto. De onde eu venho, meus caros leitores, isso se chama amadorismo (uma espécie de eufemismo para incompetência).
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