Eu fui ver. Catei meu fiel escudeiro de cinema e fui ver. É bom? É, vale a grana do ingresso, sim. É fiel à história dele? É sim, aparece beijo na boca de homem e tudo. Mas… Sempre tem a porra de um mas, né? Pois é.
Mas eu acho que podia ser mais intenso, menos superficial. Aquela tela me engolindo com aquela história imensa e intensa, cheia de maravilhas e profundezas ah, sei lá, eu achei que ficou com muita carinha de documentário, tipo um filme para mostrarmos aos nossos filhos quando eles disserem que nem imaginam quem foi Cazuza, porque é uma história contada an passant. Por mim, o filme teria o dobro do tempo e teria uma cara de coquetel molotov de sensações, com muito mais sacanagem, brigas, drogas, porres, shows, amores, enfim, eu acho que precisava ser menos Globo Repórter e mais Cazuza…
Mas eu sou chata pra cinema mesmo, quem quiser que fique à vontade para me criticar e dizer que o filme é perfeito. Só não me acusem de não gostar de cinema nacional, porque o melhor filme que vi o ano passado foi O Homem que Copiava…
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