É alguém que já está a tanto tempo na minha vida que eu quase nunca lembro de falar dela. Não que ela não seja importante, muito pelo contrário, ela é tão parte de mim e tão presente no lado esquerdo do meu peito que eu sequer consigo imaginar momentos felizes se não puder compartilhar com ela ou correr o mais rápido possível para contar-lhe, já é assim há mais de oito anos.
A Filósofa do Banheiro é assim chamada porque usar o banheiro dela é uma aula. Nas paredes há trechos de poesias, idéias de filósofos e citações bárbaras. E cá entre nós, convenhamos que uma filósofa de banheiro com certeza é uma bela companhia para uma filósofa de botequim como eu, não?
A partir de hoje, ela vai escrever aqui, o que quiser e quando estiver afim, até porque não me cabe impôr nada. A única proibição dela é: nunca falar sobre meus inconfessáveis (até porque ela sabe de todos os meus segredos). Ficará por conta desta moça a manutenção deste blog pelos próximos quinze dias, pois será o meu último chá de sumiço do ano e tenham certeza de que cada chá desses tem sido necessário e muito produtivo.
Last but not least, aviso: Dona Menina da Torre também é convidada para escrever aqui. Ela não assume o compromisso de atualizar, não, apenas fica com uma cópia da chave da casa, para quando estiver a fim de dormir no sofá da sala. Não vou apresentá-la, ela já é de casa há muito tempo e cada um dos meus seis leitores (cinco descontando ela) tem obrigação de conhecê-la.
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