Então eu escolho que vou te amar. Pronto, cômodo. Então escolho que vou te infernizar. Pronto, cômodo. Mas aí te vejo na rua e não tenho coragem de te olhar nos olhos, me falta fôlego para te dizer palavra, me falta até mesmo forças para te dizer que menti a cada vez que disse que te odiava, porque na verdade eu te amo. Aliás, eu nem sequer tenho coragem de te pedir desculpas, eu envio mensagens desesperadas, patéticas até na opinião dos outros. Mas é que para mim não acabou, entende? Você ainda é importante para mim, mesmo eu sabendo que você não está nem aí para meu amor puro por ti, mesmo assim. Ainda quero que você me ame, penso até em te obrigar a isso. Só não fiz porque ainda não sei como. E se hoje tem alguém do meu lado, acredite, é só para eu tentar te provar que se você chegar perto eu não vou te atacar. Mas acredite também: isso é mentira.
Agora me digam: não era bem mais fácil admitir isso tudo para mim do que ficar deixando bilhetinho no café do marido da minha melhor amiga???? Haveria mais hombridade se me encarasse. Pelo menos, eu acho…
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