É que eu não sei o que dizer, é que eu só queria te pegar no colo – ou te dar uns tapas, vai saber o que te faria melhor… Fico olhando aquele retrato plástico, automático, sem alma, acho que é assim que você está se sentindo. E eu? Ah, eu não posso fazer nada, tenho que deixar você passar por isso sozinho. Você precisa, vai te fazer bem.
Mas me dói. Me consome. Eu não posso estar por perto, porque como diz o meu pai, a cada escolha, uma renúncia. Preciso correr atrás de construir um mundo para mim, preciso aprender a ser egoísta. Mas se sobrar um tempinho para você eu vou estar aí, tá?
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