A sorte de quem mal me conhece é que eu não os amo. Porque quem conhece meu amor não quer saber dele, não acha mais tão legal quanto parecia. É muito fofo dizer porra Paloma, porque tanta agressividade/sarcasmo/ironia? Porque não vale a pena ser querida, frágil e doce como sou realmente. Porque isso não enche os olhos das pessoas. Porque quando me entrego, vejam só, cá estou eu a me debulhar em lágrimas há quase nove horas, e mesmo nos momentos em que as lágrimas cessaram minha cabeça não parou de pensar no motivo delas. Mas isso não importa, ser um pão de queijo não é válido neste mundo de quem precisa cada vez ser mais dispensável. Um mundo de máscaras em que, quando você mostra para uma pessoa que está usando uma máscara em relação a outra pessoa é bom que se trate de colocar uma máscara nova na frente do rosto e neste ciclo a melhor solução é que ninguém conheça seu rosto de verdade. É assim que se vive. A menos que se esteja disposto a passar por duras mágoas quase o tempo inteiro.
Momento corta-pulso
Escritos de outros dias
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