Eu nunca fui fã dos filmes do Batman. Sem querer ofender ninguém, acho o cara muito almofadinha e perfeitinho, ele me cansa! Se for para ser perfeito, faz mais sentido se for de outro planeta, afinal esse aqui é uma zona. Mas quando vi Batman Begins, me apaixonei. Um cara imperfeito, com dúvidas e neuroses, além de um estilo muito playboy que me encanta (só no Batman, vamos deixar isso bem claro). Sei de cor e salteado, como diz minha mãe.
Este ano, lançaram Dark Night, né? Todo mundo foi ver, né? Menos a babaca aqui e é nessas horas que faz falta ter um relacionamento, ninguém me leva no cinema. Sozinha eu não vou nem a pau, é fim de carreira! Mas eu sou uma pessoa que se arranja bem e há uns dias deixei baixando o filme. Então hoje (no caso, ontem, pelo adiantado da hora) cheguei em casa, catei o resto da coca-cola choca na geladeira, um cinzeiro e fui acertar minhas contas com meu super-herói.
Mas aí foi que o barraco desabou, nessa que meu barco se perdeu e fodeu! Minha longa relação com o Sr. Wayne se desgastou e comecei a pagar paixão para uma enfermeira saltitante com a cara pintada – ou pelo menos foi nessa cena que me dei conta de que o Batman perdeu minha paixonite justamente para seu mais caro inimigo. E se não fosse tão tarde, eu juro que dava play de novo, para quem sabe conseguir entender de que jeito me apaixonei pelo Coringa.
Como diz o Harvey Dent, ou se morre como herói, ou se vive o bastante para se tornar vilão. Ou fascinada pelo vilão, no meu caso. Tisc, tisc… Eu, uma moça de família, menina direita, que não fumo, não bebo, não saio à noite, não jogo baralho a dinheiro (ok, eu minto de vez em quando) fascinada por um cara mal maquiado, que anda estranho, baba metade do filme e não explica nadinha… Ô, falta de princípios! Que absurdo! Como é que eu vou arranjar um bom marido assim?
Vou dar o play de novo e ver até onde eu aguentar antes de dormir…
p.s.: Este post não passa de uma nota mental e a autora não se responsabiliza pelas suas próprias palavras.
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