A Origem (Inception) é, sem sombra de dúvida, um daqueles filmes de tirar o fôlego. É também um daqueles filmes-maçonaria, que qualquer comentário pode ser chamado de spoiler, vou tentar não fazer isso aqui. Boa parte da história se desenrola dentro sonhos e alguns efeitos são fantásticos, mas não é isso que o filme tem de melhor.
Os filmes de que mais gosto me atraem com base em dois critérios bem simples: qual a história e o ritmo em que ela é contada. Não gosto de filmes que não se desenvolvem, que a história é lenta, filmes em que algumas coisas acontecem devagar porque o diretor/produtor quer que o público sinta a densidade das emoções ou qualquer lógica semelhante (Lars Von Trier, eu estou olhando para você). Nisso, A Origem é perfeito, a condução da história é genial.
Frequentemente, tenho crises com ritmos de filmes, olho para o relógio para ver se falta muito, geralmente ainda tem mais uns 20 minutos quando faço isso. A origem é um filme tão envolvente que eu não tirei os olhos da tela nem por um segundo, o filme é tão legal que eu veria de novo no cinema e acho que todo mundo deveria ver. Acho também que gosto não se discute e que o Tiago Lipka vai vir cheio de análises técnicas e dar tipo nota 7 pro filme, mas nem me importo, ele gosta de Lars Von Trier…
Update:
Devo sinceras desculpas ao Tiago Lipka, que adorou A Origem e escreveu um post muito legal sobre o filme, mas nem a pau que vou me desculpar por não gostar de Lars Von Trier.
Deixe um comentário