Atualmente, o Google Analytics é a ferramenta de estatísticas de websites mais utilizada por profissionais. Sua abrangência, aliada ao fato de ser gratuito, popularizou o serviço. Os dados são tão amplos que análises primárias são reveladoras para gerar melhorias significativas. Ao longo do tempo, no entanto, os números se tornam estáveis e precisamos fazer análises mais profundos e isso requer maior conhecimento técnico. Algumas dicas podem ser extremamente valiosas para ampliar as análises, como estas que seguem:
Uma das informações mais relevantes fornecidas pelo Analytics e no entanto pouco explorado. Afinal, o que é e para que serve o tal Bounce Rate (ou Taxa de Rejeição)? A Taxa de Rejeição é o percentual de pessoas que acessaram o site e saíram sem ver nenhuma outra página, simples assim. Essa informação é extremamente valiosa, independente do tipo de site a que se refere.
A causa mais comum para altas taxas de rejeição é o fato de que a página acessada não é relevante para o usuário – seja porque a informação ou produto procurado não está na página, porque o design da página não favorece a localização das informações ou ainda porque a página tem problemas técnicos.
A análise da taxa de rejeição associada às fontes de tráfego fornece uma lista de relevância, independente da quantidade de acessos. Por exemplo: uma fonte de tráfego que traz 1.000 acessos com 60% de taxa de rejeição é menos relevante que uma fonte que envia 600 acessos com 20% de rejeição, pois este trouxe 480 acessos válidos, contra 400 daquele.
A taxa de rejeição é o principal termômetro da capacidade de fidelização de um site. Portais bem posicionados nos resultados orgânicos recebem muitos acessos, mas se o conteúdo não estiver de acordo com a busca do usuário, este acesso foi perdido. Para as lojas virtuais, a taxa de rejeição pode destacar os problemas de uma ação, como a diferença entre o que se anuncia e o que está sendo oferecido no site.
Há também casos em que a taxa de rejeição tende a ser maior: blogs costumam ter taxa de rejeição elevada, por conta de sua estrutura. Um leitor fiel pode acessar o blog, ler vários posts e sair sem ter clicado em nada, o que não significa que este leitor tenha saído insatisfeito. Por outro lado, se a fonte de tráfego é uma busca orgânica ou alguma indicação, estamos diante de um leitor que não encontrou o que procurava.
Importante: um blog que tenha apenas o início de cada postagem em sua página inicial precisa levar em consideração a taxa de rejeições, pois demonstra que seus leitores não estão lendo as postagens na íntegra. Neste caso, uma boa dica é melhorar os parágrafos iniciais.
São tantas as possibilidades do Google Analytics que vou fazer uma série de posts. Aguardem os próximos.
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