Entre as muitas coisas que interferem nos resultados que uma empresa pode ter com seu marketing está a orientação da empresa, nada menos do que sua filosofia corporativa. A orientação da empresa é sempre a área para qual são destinados os maiores recursos e por extensão a área mais desenvolvida do negócio.
Um curso básico de marketing ou mesmo uma boa palestra vão mencionar que existem emprsas orientadas a produtos, orientadas a processos ou pessoas, empresas orientadas ao marketing. Para profissionais da minha área, empresas orientadas ao marketing são paraísos na terra. Uma pena que são raros os casos em que isso acontece.
A realidade é que a maior parte da empresas são orientadas a produtos e obviamente às suas vendas. Na prática, isso significa que suas vendas são tratadas como lucro e todo o resto é tratado como despesa – funcionários, máquinas e até mesmo a publicidade são considerados fatores que diminuem o lucro.
Essa conta simplista frequentemente consiste em maximizar os lucros deste mês, mas se torna muito cara a médio e longo prazo. Equipes inteiras abandonam empresas que não lhes dá valor, equipamentos se desgastam e quebram. O marketing, por sua vez, se tiver que ser tratado como despesa, não deve nem ser feito. Contas de água, luz, telefone e internet são despesas. Pessoas, equipamento e marketing são investimentos.
E investimento consiste em colocar o dinheiro agora para reverter em lucro depois.
Valor de marca leva anos para ser construído. Até lá, qualquer empresa vai gastar mais do que lucrar com o marketing. Agora como passar isso para o cliente sem parecer que você quer tirar dinheiro dele?
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