Nota: Para quem não sabe, ‘noites de encantar alma’ é a minha boa e velha maneira de entitular posts sobre música eletrônica.

26 de junho de 2005, domingo, Copacabana, duas horas da tarde, a décima edição da quinta maior Parada Gay do mundo. Só de sairmos do apartamento em uma galera bem arco-íris e caminharmos pela rua, já foi uma sensação de poder, acho que nunca foi tão nítida a convicção de que há respeito para todo mundo como dava para sentir naqueles primeiros passos a caminho da praia.

No meio dos trios elétricos, pessoas dançavam com sorrisos nos rostos e se divertiam olhando umas para as outras como que tentando decifrá-las, isso sem falar nos transgêneros (sic) que são um espetáculo à parte. Eu me acabei de dançar, de pular, de curtir boa música eletrônica bem alta na beira da praia. Uma tarde que virou noite lindamente e me deixou leve, leve… Como festa, eu recomendo a qualquer um que for capaz de deixar seus preconceitos na gaveta. Se bem que para mulher é diferente, porque mulheres homossexuais são bem mais respeitadoras do que homens homossexuais. Isso é visível.