Existem três coisas no mundo que eu realmente não acredito que venham a acontecer, mas considero como paranóias bem divertidas:
1. A internacionalização e/ou invasão da Amazônia.
2. Itaipu abrir as comportas e afogar Buenos Aires inteirinha.
3. Uma guerra nuclear no mundo.
O primeiro porque o assunto já está tão gasto… Desde os meios acadêmicos até os grupos sociais mais banais já falam disso que tal atitude, além de óbvia, é muito pouco inteligente. O segundo porque, por mais animadora que seja a idéia, ia dar um trelelê internacional estratosférico. E o terceiro porque tanta gente por aí tem bomba nuclear que o brinquedo perdeu a graça.
A grande guerra no mundo já não se trava mais nas ameaças militares, não. O mundo agora reza a cartilha da diplomacia chantagista ou, na melhor das hipóteses, à base de escambo. Algum leitor alienado pode dizer ‘ah, mas e o Iraque? e Saddam?’, ora, não sejamos tolos, são cenários completamente desprovidos de relações diplomáticas com os Estados Unidos da América. E nosso querido vilão heróico à disposição dos paranóicos de plantão, Senhor Bush, não passa de um bode expiatório à disposição da minha teoria. Sim, porque na terra doTio Sam a maioria pode estar batendo palma para ele, mas o mundo não é tão cego nem tão burro assim, Bush está passando uma vergonha federal por conta da merda que fez no Iraque.
A Amazônia realmente enche os olhos do mundo inteiro, realmente é a casa da mãe Joana de tanta coisa que passa ali e o Brasil não tem nenhuma chance real de defesa em caso de uma ofensiva internacional. Mas me responda você aí do outro lado do monitor: quem tem chance contra o mundo inteiro? E contra os maiores do mundo? Ninguém, nem mesmo os poderosos Estados Unidos da América. Ninguém mesmo. Essa é a única coisa que realmente prezo nesse mundo pseudo-democrata, a idéia de que qualquer um pode se fuder. Isso pode não ser bonito, mas é muito consolador.
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