Hoje eu não ia postar. Não ia mesmo. Conectei mais cedo, olhei, olhei, olhei pra tela do Blogger e não escrevi nada. E daí vem ele (ultimamente têm sido sempre ele) e me diz de mansinho no icq:
ele – vai ter post bonitinho hoje?
eu – Não estou legal, estou com a sensação de que não tenho absolutamente nada a acrescentar.
ele – previsível isso acontecer… agora seus dias são “previsíveis”, diferente dos tempos da ‘ticencias, que um turbilhão de coisas acontecia…
Saí da net logo depois, mas fiquei a meleca daquele martelinho na cabeça, agravado pelo sussurro da Fabi, dizendo aquelas coisas assim meio sem nexo. Ora bolas, eu nunca tive nada a acrescentar, quem me lê é meio masoquista ou sei lá o quê, só sei que nunca disse nada que fosse inteiramente novo. Tudo que já escrevi por aqui foi unicamente a minha opinião, então foda-se, vou escrever sim.
É verdade, aqui tem mais sentimento que na casa velha, acho que é porque eu não queria sair da minha carapaça enquanto escrevi lá e aqui estou pouco me lixando se alguém vai saber algo que leve a fazer mau juízo de mim. Eu ando assim meio intensa, preocupada com o moço doente que que está se instalando no meu espaço mental, tentando me adaptar à vidinha quase medíocre desta cidade, feliz com um anjo que se despencou do Rio para me ver e ainda me aturou assintindo jogo do vasco, sentindo falta de uma linda e apaixonante garota que joga tarô, têm crises de insegurança e foi meu pino de centro nos últimos seis meses, lembrando como foi gostoso ver exterminador do futuro III com umas companhias tão estranhas e pensando, remoendo, sonhando e endoidecendo comigo mesma.
Eu planejei cada detalhe de trabalho para um bom tempo da minha vida e a dita cuja deu uma reviravolta sem tamanho. E agora arrumei algo novo, projeto e sonho que começo a colocar em pé amanhã e quem sabe faça esta garotinha boba que vos fala ser uma incrível empresária dando super certo em Teresópolis e vivendo aqui por bem mais do que os seis meses que estavam no projeto. São portas que se abrem e amanhã (06/08), às duas da tarde, vou enfentar meu primeiro maracanã profissional. E para os doidos que lembrarem e puderem eu peço que torçam por mim neste horário, porque eu quero minha vida de volta nas minhas mãos, mesmo que não seja na minha cidade perfeita. Menos de um mês, mas eu realmente estou precisando brincar de gente grande de novo. Eu começo amanhã.
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