Você já parou para se perguntar que diferença você faz? É, simples assim, que diferença faz? Ninguém mais se importa se os outros gostam de brócolis, se cólicas menstruais acabam com o bom humor, se alguém acha que sexo, drogas e rock’n’roll é a melhor coisa do mundo para alguém. Quantas vezes você já perguntou para alguém “tudo bem?” qerendo realmente saber como ela está? Li em algum lugar que perguntar tudo bem é o cúmulo do individualismo, porque quem quer saber realmente como você está não pergunta “tudo bem?”; o autor dizia que as pessoas usam o tudo bem para forçar uma resposta afirmativa, já que o não tô legal é algo tira as pessoas de seu mundinho e de suas coisinhas pessoais, de sua bolha, como eu gosto de dizer.
Não que eu esteja mal ou bem, só estou comentando que quase ninguém se importa e menos gente ainda se importa de verdade… É aquela velha sopa de letrinhas chamada globalização e modernidade, onde todo mundo corre o tempo todo, ninguém descansa e muita gente ainda diz que adora isso. Se bem que gostar desse modo de vida é prático, não dá trabalho, não ocupa o tempo de ninguém, não incomoda e também fode com um negócio que antigamente funcionava melhor, as chamadas relações humanas. E acaba que quando se vai para uma cidade do interior, todo mundo volta encantado com o hábito de todos se dizerem bom dia e outras pequenas coisas que na selva de pedra quase não existe mais. O engraçado é que pouquíssimos dão bom dia ao vizinho que encontram no elevador todo santo dia. Ah, aos diabos a tal da civilização, eu ando boa de me mudar para uma praia quase deserta…
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