Tô ficando que nem o Bob Bactéria: pra entender esse post tem que ler o anterior… Esse meu post aí embaixo está rendendo. A informação veio através do Relatório Alfa e foi enviada ao PT pelo próprio editor do relatório. A assessoria de imprensa do partido respondeu da seguinte forma:
Nota em resposta ao artigo publicado no Washington Times
O Washington Times não é um jornal que possa ser levado a sério — e de fato, nos EUA, o que este pasquim de extrema-direita escreve, ou deixa de escrever, quase nunca repercute na grande imprensa. Por esta razão, ao tomar conhecimento, na semana passada, da desvairada coluna assinada por Constantine C. Menges, resolvemos ignorar as alucinadas acusações deste senhor — que no passado já prestou serviços para a CIA, e trabalhou para a administração do presidente Ronald Reagan, à época em que os EUA financiavam a guerra suja na América Central.
Vale a pena lembrar que o Washington Times é controlado pelo “reverendo” coreano Sun Myung Moon, líder da Igreja da Unificação, uma seita conhecida para misturar negócios pouco claros, inclusive no Brasil, e pregação político-religiosa de extrema-direita.
Fundado em 1982, o Washington Times é o segundo (entre dois) jornal diário da capital norte-americana, com uma tiragem de 107 mil exemplares, contra os 800 mil do influente, e sério, Washington Post.
A revista Extra!, do conceituado centro de estudos sobre a mídia FAIR (Fairness and Accuracy in Reporting), assim descreve o Washington Times: “Um veículo para promover as posições de direita da igreja do reverendo Moon – para promover uma agenda conservadora e empurrá-la para a grande imprensa”.
O povo brasileiro bem conhece o compromisso democrático que marcou toda a trajetória do Partido dos Trabalhadores.
É incrível constatar que ainda há pessoas, como o sr. Menges, que são totalmente incapazes de enxergar a realidade, de perceber que as situações mudam, que a história evolui. Infelizmente, nos Estados Unidos ainda tem gente que olha para a América Latina como se estivéssemos em plena Guerra Fria. Para eles, não é importante o que acontece realmente, mas apenas confirmar seus preconceitos. Então, se um candidato de esquerda está em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais no Brasil, isto representa um perigo.
Na década de 90, esse tipo de mentalidade ajudou a criar quatro “mitos” na América Latina: Salinas, no México; Menem, na Argentina; Fujimori, no Peru; e, aqui no Brasil, Fernando Collor de Mello. Como ficou claro depois, eles governaram seus países como se fossem roletas num cassino de Las Vegas. Esse era o verdadeiro “eixo do mal”, prestigiado por esses mesmos analistas que agora desvairam sobre supostos “eixos do mal” a serem bloqueados.
Os preconceitos do sr. Menges, que não podem ser chamados de análise, não merecem resposta.
Giancarlo Summa
Assessor de Imprensa
Comitê Lula Presidente
Deixe um comentário