A Space foi uma rave que acabou provando, pelo menos pra mim, a consolidação da mistura de tribos que as raves estão se tornando… A invasão da playboyzada é inevitável, a ralé já está começando a se sentir em casa, já está começando a ter aqueles manés que te seguram pelo cotovelo, coisa e tal. Mas fazer o quê? Se a gente prega a liberdade de escolha e acesso para todos, temos que conviver… Quem sabe com o tempo eles aprendam a respeitar mais o espaço e o direito de cada um…
A Penélope abriu acendendo a alma de quem chegou cedo, tocando pra galera na grama, já que o trance precisa da terra. A seqüência de DJs estava muuuuito boa. Influx arrebentou; MPA tocando ao vivo e o sol iluminando quem já sonhava com aquele céu perfeito… não cabe em palavras.
Fora do trance, Fernandinha Porto mandou muito tocando ao vivo e a pista de house não deixou a desejar. Mas eles não encantam minha alma…
Voltei para casa cedo, mas com a alma encantada pelo som que não impõe condições, se adapta a qualquer lugar, toca qualquer um e ensina um novo mundo a quem se deixa encantar.
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