Lomyne's in tha house

Já não sou mais tão jovem para ter tantas certezas.

E-commerce: estatísticas e opiniões

Foi publicado ontem o 22° Relatório Webshoppers do ebit, o levantamento mais amplo e confiável sobre perfil de compra online no Brasil. Esta edição traz números absolutos e comparativos de compra pela internet e é a primeira a apresentar resultados relevantes de ecommerce a partir das redes sociais.

Segundo a pesquisa, o e-commerce brasileiro cresceu 40% no 1º semestre, faturando R$ 6,7 bilhões, a expectativa é que o faturamento deva chegar a R$ 14,3 bilhões até o final do ano. Até o momento, 20 milhões de pessoas já compraram pela internet ao menos uma vez e, até o final do ano, esse número deverá alcançar 23 milhões.

Estes dados demonstram o poder de crescimento do e-commerce, assim como potencial do investimento em mídia na internet. Estamos aqui, trabalhamos o dia todo conectados à internet, podemos comprar qualquer coisa com um clique. Vender pela web parece fácil diante desses números, aí é que mora o perigo.

E-commerce é muito mais do que um site com imagens dos seus produtos, e-commerce é literalmente uma loja virtual e deve ser pensada como tal: precisa de produtos a preços competitivos, bom atendimento, ferramentas de pagamento; tem custos operacionais, questões de segurança e, é claro, precisa de divulgação. Mídias pagas (banners e anúncios), redes sociais, otimização de buscas orgânicas (SEO) e outras ferramentas são essenciais para o e-commerce. Como qualquer negócio, requer investimento.

Cerca de 55% dos e-consumidores que fizeram uma compra pela internet proveniente de uma rede social são mulheres. Os compradores provenientes de redes sociais são, em média, 7 anos mais jovens que os compradores do mercado: 34 contra 41 anos. A categoria preferida é a de Moda e Acessórios, cerca de 20% do total. Os e-consumidores influenciados pelas redes sociais têm a renda 10% inferior à dos e-consumidores em geral.

O estudo mostra ainda que 65% dos internautas que foram influenciados a comprar na Web através de redes sociais são light users, ao mesmo tempo em que 35% são heavy users (alta freqüência de compra). Essa diferença pode ser explicada pela menor média de idade e renda dos usuários de redes sociais, dois fatores indissociáveis.

Também não se pode esquecer que as mídias sociais não tem custo de veiculação, mas isso não significa que sejam gratuitas. Os analistas de mídias sociais podem – e devem – se apoiar nestes dados para defender seu trabalho e seus resultados, mas ainda considero que as redes sociais não são para todo mundo e nem devem ser conduzidas por qualquer sobrinho. Afinal, é a imagem da marca que está em jogo.

Para baixar o relatório completo, clique aqui.


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