Lomyne's in tha house

Já não sou mais tão jovem para ter tantas certezas.

Ora, blogs. Pseudo-imagens de seus autores…

Eu leio blogs a quase dois anos, o primeiro quem me mostrou foi uma colega de trabalho. Isso faz tempo. Viciei no primeiro em janeiro do ano passado e comecei o meu em abril do mesmo ano. O Reticências existiu por quase um ano. Com ele tive quatro sonhos: ser linkada por Deus, pela Menina da Torre, pelos gênios da Sala Especial e chegar a 50 acessos por dia. Realizei os quatro, mas ficou uma coisinha estranha martelando na cabeça, em que volto a pensar tanto tempo depois, por causa de uma enquete que a Fabi colocou no blog dela: o que faz um blog acabar?

As pessoas se lêem, possuem listas quilométricas de “blogs amigos” e acabam que nem se conhecem de verdade. Não estou falando de não saber nada sobre suas vidas pessoais, estou falando de coisas mais simples, que talvez tenham sido simples ilusões minhas: pensei ter conquistado amigos. Agora, tanto tempo depois sinto muita falta dos que me eram mais próximos e dos dois tesouros que por uns tempos escreveram comigo, os que não souberam entender uma coisa sobre mim: quando eu me calo, é sinal de que meu mundo está desabando. É justamente quando eu preciso de uma mão estendida, e não de falar com caixas postais e ter e-mails e mensagens de icq ignoradas. Se é por isso que um blog acaba, eu não sei. Só sei que me sentir sozinha foi o motivo pra que eu acabasse com o meu, apesar das milhões de explicações que tentei dar aos outros e a mim mesma. E só me senti assim não porque não haviam os que se importassem comigo e sim porque me importei com os errados. Isso acabou com meu blog. O que acaba com os outros, eu não sei.

No fundo, fica a sensação de que ninguém se conhece de verdade…


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