Perdoe-me se pareço repetitiva, a resmungar rotas mágoas de quem não se sente tão bem quanto gostaria. Perdoe-me ou nem perca seu tempo lendo esta tolice.
Linda, maravilhosa, inteligente, companheira, amiga, parceira de todas as horas. Disposta a consolar-te quando perdes a namorada, estender-te a mão e te incentivar a reatar tal amor. Moça que solta poesias ao vento, ouve música clássica de vez em quando e apaixonada por qualquer tipo de música, menos o funk porque isso não é música. Capaz de exibir um lindo sorriso tímido quando lisonjeada, movida a rock’n’roll(na veia e sem açúcar) mas bem alimentada quando ouve MPB. Esperta, já leu um monte de coisas, filósofos clássicos e poetas marginais, tem até curso superior. E tem vícios, ah, como tem vícios… baralho (um bom truco ou sueca, nossa, como se diverte) e sinuca a qualquer hora, em qualquer pé sujo por aí, na volta pra casa o podrão da madrugada é de lei, seja vindo da boate ou do pé sujo. E bebe e faz amigos facilmente, difícil não gostar de alguém e difícil alguém que não gosta dela. E não é moça feia!
Os resmungos aqui não são porque ninguém nota tudo isso aí em cima, não! Notam sim, sempre notam e sempre ressaltam essas qualidades todas. O problema é que todo discurso sobre tantas qualidades lindas sempre são seguidas de uma maldita palavra: mas. A maldita vem pendurada no discurso, só para encaixar coisas como agora não dá certo ou voltei com a minha ex ou to saindo com outra pessoa ou poxa, nos vemos pouco ou até você é mulher demais pra mim. Sempre existe uma porra de um mas e uma outra pessoa que me colocam na eterna posição de segunda melhor mulher do mundo… Será que não dava, uma vez só, para as coisas acabarem de um jeito diferente?
Deixe um comentário