Haveria alguma coisa errada aqui se eu não me metesse a falar da mais nova fofoca nacional, o presidente alcoólatra da terra dos papagaios. Bom, tem crítico de todo tipo nessa história. Tem quem ache que o Lula bebe demais, que se subdividem nos que acham que isso é alcoolismo e os que acham que é o jeito do cara, e gente que acha que ele bebe como todo mundo. Tem quem ache que o The New York Times não te nada a ver com isso e os que querem um impeachment por dependência química, fora todas as opiniões mirabolantes a respeito do cancelamento do visto do tal Larry Rohter. Pra ser bem sincera, eu fiquei muito puta de saber que um jornalista americano é capaz de ser tão imprudente em suas opiniões num jornal tão respeitado, porque a redação publicada está longe de ser uma matéria imparcial de quem só quer levar a notícia ao conhecimento de todos. A mim, parece que o Rohter é uma espécie de Siro Darlan americano – com a adaptação tão grotesca quanto o original -, não passa de um cara que faz de tudo para passar de autor a personagem de reportagens. Ou alguém aí acha sério um cara que anuncia uma possível guerra no extremo sul do nosso continente porque a Patagônia tá a fim de ser república independente? Se a faixa verde e amarela estivesse no meu peito, minha atitude provavelmente seria a mesma do atual dono dela; eu botava o gringo para correr daqui, mesmo sabendo que depois ele iria tirar onda de vítima de um ditador populista que atenta contra a liberdade de imprensa. E foda-se. Mas me parece que o Lula deveria ter pensado nessa repercussão antes de assinar o papel.
Aliás, acho que a maior merda do governo Lula tem sido essa coisa de não pensar em imagem. Já repararam a quantidade de problema dele que teria sido evitada se eletivesse um assessor de imprensa competente? Ou pelo menos um cara que pedisse pra ele pensar antes de falar… Daí eu me lembro de uma coisa que meu irmão diz: o PT sempre tacou pedra da vidraça dos presidentes, agora os caras estão se arrebentando para aprender a proteger a vidraça…
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