Morreu, pa-puf, neste sábado. Na sexta, um amigo me informava via msn da gravidade de seu estado e diante da morte dela, repito aqui exatamente o que eu disse a ele no msn: sinto muito, como sentiria por qualquer pessoa idosa, mas como escritora considero altamente dispensável. Não faço estardalhaço por escritores, se fizesse escolheria outra opção entre tantas melhores que Zélia Gattai. Mas uma coisa certamente digo como eco de uma maioria: Zélia Gattai era uma escritora tão digna de nota quanto seu marido, Jorge Amado.
Com o falecimento de Zélia Gattai, torno a uma antiga piadinha do Millôr Fernandes: A Academia Brasileira de Letras se compõe de 39 membros e 1 morto rotativo. E bem se vê que faz sentido, visto que nos seis anos em que tenho blog, já me indignei com duas posses, das 13 ocorridas desde 2002.
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