No Jornal da Cultura, hoje: os resultados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) referentes a 2007 atingiram 4,2 numa escala de zero a dez. Em 2005, a média foi de 3,8. Melhorou bastante, né? Mas não é o caso do imbecil do Ministro da Educação dizer que ‘Estamos no melhor dos mundos’, ou é? Alguém vai dizer ah, Lomyne, mas a meta para 2007 era 3,9 e superaram, porque sempre tem alguém que se informa antes de deixar garrafa. E daí? Alo-ou, isso é meta que se apresente? Se eu chegasse com um 4,2 como nota de prova da escola quando era criança minha mãe me arrebentava os dentes! Porque se eu tirasse 3,8 numa prova, minha mãe ia enfiar minha cara nos livros até eu tirar 10.
Mas tudo bem, o futuro nos reserva excelentes chances, pois a meta é de nota 5,2 no ano de 2021, eu disse dois mil e vinte e um. De novo, isso é meta que se apresente? Se formos pensar nessa medida, vamos chegar à média civilizada – nota 7,0 – daqui a quantos anos?
E uma dúvida muito cruel: é o Ministério da Educação que determina o conteúdo escolar e que monta a prova, certo? Neste caso é o cúmulo da incompetência, porque significa que não consegue fazer o que se propõe. Não adianta, não tem explicação. Tem motivo, porque não é nenhum segredo que o Governo Federal tem o hábito de aprovar alunos de qualquer jeito, só para evitar evasão escolar. Explica, mas não justifica. Depois o mundo fica cheio de analfabeto funcional e como se conserta? Com Cotas! Ah, como esse tipo de coisa me deixa tão mal-humorada…
p.s.: já vou avisando que o primeiro que me disser mas no tempo do Fernando Henrique era pior ainda eu vou mandar pastar. Aproveita e vai junto quem vier aqui defender cotas.
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